Você sabe o que é “fusebiquity”? Este termo criado pela Dataessential, empresa de pesquisa de cardápio, faz referência a uma comida moderna que une sabores tradicionais com outros ainda pouco conhecidos e que entrega uma empolgante experiência para quem consome esses produtos.
Esta tendência tem crescido fortemente em países como os Estados Unidos. A explicação é que há um número crescente de consumidores ávidos por experimentar coisas novas, particularmente os consumidores mais jovens. E então aqueles ingredientes que estão apenas sendo introduzidos em restaurantes de vanguarda ou que ainda circulam apenas em bairros de cultura mais étnica, agora começam a ganhar força em ambientes de consumo mais tradicionais.
Ao introduzir novos elementos aos alimentos com os quais os consumidores já estão familiarizados, é possível superar aqueles obstáculos que costumam aparecer ao experimentar novos sabores, ou seja, o fusebiquity possibilita quebrar a resistência de clientes que talvez não se sintam confortáveis com determinados sabores, mas que podem se surpreender com a fusão interessante de ingredientes.
Fusebiquity e a Geração Z
Outro ponto positivo desta tendência é que ela pode ajudar marcas e restaurantes a ganharem mais prestígio com clientes mais jovens, principalmente dos da “Geração Z”, nascidos depois de 1995, que anseiam por experiências únicas e coisas novas apenas pela novidade e novas postagens em redes sociais. O que contrasta com o público “Geração X”, nascidos entre 1965 e 1980, que buscam por produtos e experiências mais premium, ou os “Millennials”, nascidos entre 1980 e 1995, que buscam produtos mais autênticos e/ou artesanais.
A “Geração Z” tem o desejo de divulgar para o mundo as suas singularidades e isso ajuda a impulsionar tendências como as sobremesas asiáticas new wave, os sorvetes enrolados, os waffles de bolhas que são empilhados em um cone com sorvete e muitos outros – todos itens totalmente instagramáveis e fotogênicos.
Motivação do consumo fusebiquity
Os alimentos estão cada vez mais fazendo parte da identidade individual e da personalidade de cada um. Isso fez com que os quatro principais motivadores das escolhas alimentares – sabor, conveniência, acessibilidade e familiaridade – fossem unidos em um único motivador: valores pessoais.
A empresa Dataessential, traz uma explicação para isso. Segundo ela, as mesmas pessoas que gravitam em torno de produtos naturais e orgânicos, por exemplo, também estão sendo atraídas por alimentos feitos em laboratório que incluem proteínas à base de plantas e, em um futuro não muito distante, carnes e laticínios também cultivados em laboratório.
Fora do Brasil, esses produtos já existem e estão ganhando mercado. Como o caso do sorvete feito com leite de laboratório e o frango em cultura, feito de células extraídas de galinhas vivas e cultivadas em laboratórios tornado desnecessário o abate dos animais.
Embora a carne cultivada em laboratório pareça contrariar a ampla mudança do consumidor em direção a alimentos integrais e naturais, elas atendem ao interesse de um número crescente de pessoas em proteger o meio ambiente em geral e ajudar a prevenir o aquecimento global em particular.
Propostas como essas – novos sabores ou cultivos em laboratório – são baseadas em valores e estão mudando o foco pessoal nas escolhas de dieta para o bem social mais amplo.
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