Pet Food: aditivos conservantes na formulação de alimentos

O mercado de Pet Food no Brasil já é considerado o terceiro maior do mundo. Segundo dados do IBGE, os números de 2018 indicam a presença de mais de 130 milhões de animais domésticos nos lares brasileiros. Em 2020 esse número deve crescer ainda mais, uma vez que ONGs e protetores dos animais afirmam que a procura por adoção de cães e gatos teve um aumento de até 50% durante a pandemia causada pelo coronavírus.

Esse acréscimo impacta diretamente na importância da variedade e da qualidade dos produtos destinados aos pets. No mercado alimentício, há uma maior preocupação em trabalhar com aditivos que garantem textura, cor, aroma, estabilização e, principalmente, a conservação do alimento.

A preservação desses produtos é importante para assegurar a saúde e o bem-estar de cada animal, por isso evitar possíveis danos devido à ação de agentes químicos (oxidação), físicos (temperatura ou luz) ou biológicos (microrganismos) é de extrema importância. Pensando nisso, a Vogler apresenta aditivos e conservantes que contribuem para a formulação segura de cada tipo de alimento.

Acidulantes
Os ácidos, como aditivos alimentícios, têm um duplo propósito: ser acidulante e conservante. Como conservantes, eles inibem o crescimento tanto de bactérias quanto de fungos e o seu uso promove o aumento da proteção antimicrobiana. Porém, o efeito mais marcante dos ácidos é como acidulantes, intensificando o sabor do alimento.

Os ácidos orgânicos cítrico, láctico, málico, ascórbico, fumárico e tartárico fazem parte da classe de acidulantes mais utilizados nos alimentos para pet food.

Conservantes
Os conservantes inibem o crescimento de microrganismos no produto, evitam as deteriorações causadas por bactérias, fungos e leveduras, e garantem que não tenha alterações no sabor e aparência dos alimentos.

Entre os conservantes mais utilizados na indústria, destacamos os ácidos orgânicos de maior atividade microbiana: sórbico, benzóico, propiônico e seus respectivos sais. Confira abaixo:

Ácido sórbico e seus sais
Eles são conservantes que inibem o crescimento de leveduras, bolores e bactérias e destacam-se na aplicação de produtos derivados do leite, principalmente pela propriedade de não intervir na ação da bactéria utilizada. Esse ingrediente praticamente não possui nenhum impacto no sabor dos alimentos.

A eficácia dos sorbatos aumenta com a acidez, apresentado maior eficiência em pH inferior a 6.

Ácido benzóico e seus sais
Eles apresentam efeito bactericida e fungicida em meios ácidos. Sua eficiência é dependente do pH do meio, sendo bastante efetivos em produtos altamente ácidos, já que sua atividade ótima apresenta-se na faixa de ph 2,5 a 4,0, perdendo parte de sua eficiência a partir de pH 4,5.

Embora o ácido benzóico seja mais efetivo que seu sal, benzoato de sódio, é pouco solúvel em água. Ao contrário do ácido sórbico e seus sais, o benzóico é ativo contra lactobacillus.

Ácido propiônico e seus sais
Uma das características mais marcantes dos propionatos é a sua eficacia contra bolores. Devido à sua baixa toxicidade, não impactam no sabor e apresentam boa ação antimicrobiana.

Em condições de alta umidade e temperatura, os conservantes químicos podem contribuir para impedir ou retardar as alterações provocadas por microorganismos e melhorar a segurança alimentar.

“Os conservantes químicos podem contribuir para impedir ou retardar as alterações provocadas por microrganismos. O uso combinado de diferentes conservantes pode apresentar a vantagem de ampliar o espectro de ação. A escolha certa e o uso adequado de conservantes permitem prolongar shelf life de alimentos e contribuir para maior segurança alimentar”, explica a Gerente de P&D da Vogler, Ana Lúcia Barbosa Quiroga.

Entre a variada gama de soluções oferecidas pela Vogler, os aditivos e conservantes não ficam de fora. Os ingredientes são entregues com qualidade para cumprir o propósito primordial: garantir a segurança dos alimentos sem renunciar à cor, o sabor e o frescor.

Ana Lúcia Quiroga
Gerente de P&D da Vogler