Como Manter os Alimentos Conservados

Conheça como o cuidado com os processos impacta na conservação dos alimentos com menos aditivos.

COMO CONSERVAR OS ALIMENTOS COM MENOS ADITIVOS
Quando falamos em conservação de alimentos, a primeira coisa que nos vem à cabeça é o uso de conservantes para mantê-los frescos por mais tempo. Com a evolução de alguns conceitos e tendências do consumidor, a função dos aditivos alimentares para o organismo humano começou a ser questionada. Afinal, você sabe porque eles se tornaram parte dos alimentos?

Após a primeira Revolução Industrial surgiu uma alternativa para fabricar produtos em grande escala: a fábrica. Com isso, as plantações familiares começaram a se tornar cada vez menos comuns e hoje, quase tudo que consumimos são fabricados ou distribuídos por grandes indústrias. A partir deste momento, surgiu a necessidade de criar uma opção que aumentasse o tempo de conservação dos alimentos. Hoje, com a tendência do
natural cada vez mais crescente no mercado, tornou-se necessário rever
o uso de aditivos para preservar a cor, o aroma, o sabor e a textura.

Apesar de toda a tecnologia e modernidade que as indústrias têm a sua disposição, há alguns detalhes que podem ser observados e melhorados para melhorar a conservação dos alimentos e bebidas, e isso não inclui necessariamente a utilização de conservantes, e sim, do cuidado recomendado pelos fabricantes ao longo dos processos de armazenagem, respeitando as condições de temperatura e umidade necessária para cada produto. Além disso,
a manutenção dos requisitos higiênicos e adequados durante o processamento,
transporte, manipulação e venda, auxilia na diminuição do uso dos aditivos
e mantém as características naturais do alimento.

O processo de conservação dos alimentos acontece através da utilização de diferentes agentes que atuam ao longo da shelf life – vida útil – do produto, seja controlando a atividade de água ou abaixando o pH para minimizar o crescimento microbiano e impedindo que as gorduras entrem em processo de oxidação. Desta forma, a estabilidade das cores é mantida – brilhantes e chamativas – evitando também a degradação dos sabores e aromas para que os alimentos estejam sempre apetitosos e saborosos, e por fim, retardando a degradação de
vitaminas e minerais, preservando a qualidade nutricional.

Esse processo pode ser mantido de acordo com as condições necessárias para a composição de cada alimento, determinando qual a tecnologia e o cuidado mais adequados para a conservação. Atualmente, a busca das indústrias de alimentos e bebidas por soluções simples e baratas, sem nomes complicados e a custos acessíveis. Estamos vivendo uma era de
“volta às origens”, em que o caseiro e o natural são tendências que
vieram para ficar e auxiliar na praticidade e saudabilidade.

Alejandro Espinola
Gerente de Desenvolvimento e Aplicações